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Evair de Melo diz que vai trabalhar por mais recursos para o Plano Safra


25/06/2021 - COOPERATIVISMO

O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES) afirmou nesta quarta-feira (23) que os recursos de R$ 251,2 bilhões para financiamento da safra 2021/2022, anunciados pelo Ministério da Agricultura, contempla em parte o setor cooperativista. Por isso, o parlamentar destacou que a bancada vai trabalhar no Congresso Nacional para obter mais recursos para o setor, especialmente no que diz respeito ao seguro rural.
 
“O anúncio do Plano Safra é um avanço importante para o setor agropecuário brasileiro. Tenham a certeza de que vamos continuar trabalhando muito para viabilizar mais recursos, aumentar o seguro para a nossa agricultura e possibilitar um ambiente favorável para os nossos produtores e cooperativas para que possam continuar a ajudar o Brasil a se desenvolver”, disse.
 
Do montante total, o governo destinou R$ 1 bilhão em subvenção ao seguro rural e R$ 1,4 bilhão em apoio à comercialização de produtos. O valor é 6,3% maior do que o anunciado na safra passada, que era de R$ 236,3 bilhões.
 
Para financiar a agricultura familiar (Pronaf), o Plano Safra terá 39,34 bilhões de reais, alta de 19% em relação à safra passada (2020/21). Em contrapartida, no custeio, as taxas de juros para pequenos e médios produtores subiram e ficaram na ordem de 3% a 10% ao ano, ponto que merece atenção, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
 
“O acréscimo de recursos no Pronaf para os produtores fará uma grande diferença no dia a dia, deixando nosso agro mais competitivo, e aumentando, dessa forma, a produção mais verde, inclusiva e próspera”, acrescentou Melo.
 
As taxas de juros para financiamentos via cooperativas para crédito industrial e capital de giro também subiram e ficou na ordem de 8% ao ano – a justificativa do governo federal para o aumento foi o momento de crise no país e o ciclo de alta na taxa básica Selic.
 
O cooperativismo é responsável por uma parcela significativa da produção agropecuária brasileira. Conforme a OCB, são 1.223 cooperativas presentes de Norte a Sul do país, reunindo mais de 992 mil cooperados e gerando mais de 207 mil empregos.
 
AGRICULTURA FAMILIAR
 
A ministra da Agricultura Tereza Cristina afirmou que o Plano Safra 2021/2022 ficou bom para agricultura brasileira. Segundo ela, neste ciclo foram priorizados a agricultura familiar e os investimentos para a agricultura de baixo carbono.
 
“Essa edição do Plano Safra nos dá as condições necessárias para manter o agro como o setor mais dinâmico da economia. Este é um plano que vem pincelado de verde e que reforça o compromisso do governo com os pequenos produtores que mais precisam de apoio na construção de bases para que o Brasil continue na vanguarda da agricultura mundial”, declarou.
 
A deputada Aline Sleutjes (PR), presidente da Comissão de Agricultura e integrante da diretoria da Frencoop, considerou o Plano Safra 2021/2022 satisfatório. “Com trabalho e comprometimento podemos fazer um Brasil ainda melhor. Temos conseguido fazer esse gigante amadurecer todos os dias como campeão de produção, responsável por manter a alimentação do nosso país e exportando para outros mais de 160 países”, ressaltou.
 
DIREITOS DO AGRICULCUTOR
 
O deputado Sérgio Souza (PR), que também faz parte da Frencoop, reforçou a importância de defender e promover a garantia dos direitos do agricultor brasileiro no Parlamento. “Nós temos o papel de fazer a interlocução política com o governo federal. Nesse Plano Safra tivemos um aumento especial, principalmente para os pequenos e médios produtores, sem esquecer também os programas como armazenagens e seguro rural”. O parlamentar acrescentou ainda que “os recursos são importantíssimos para a garantia e custeio da safra do produtor rural”.
 
Já o deputado Zé Mario (GO) destacou que o país vive um momento de dificuldade fiscal e que foi construída uma proposta que ouviu o Brasil inteiro. “Vemos pontos positivos, como por exemplo, o aumento dos limites do Pronaf e Pronamp, e a priorização de programas de agricultura de baixo carbono”. Por outro lado, o parlamentar, membro da Frencoop, criticou o aumento das taxas de juros. “Será necessário buscar mais recursos para que possamos melhorar no que for possível”, concluiu.
 
CRÉDITO RURAL
 
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforçou que, desde o início das discussões sobre o Plano Safra, a entidade defendeu a relevância do crédito rural. “Nossas propostas sempre visaram a manutenção da arquitetura de crédito existente atualmente e que as linhas destinadas a investimentos fossem priorizadas, uma vez que elas garantem melhorias tanto para os produtores como para as comunidades onde eles estão inseridos. Também defendemos um orçamento robusto para a questão do seguro rural”, declarou.
 
Ainda segundo ele, as informações divulgadas referem-se apenas as diretrizes gerais da política agrícola que o governo pretende implementar. “Os impactos em nível operacional só poderão ser efetivamente avaliados após uma análise mais aprofundada das resoluções do Conselho Monetário Nacional referentes ao Plano, o que já está sendo feito por nossa equipe técnica”, concluiu.

Fonte: Sistema OCB








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