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Colheita de soja 2022/23 do Brasil alcança 4,4% da área, diz Safras & Mercado


30/01/2023 - NOTÍCIAS DA COASC

A colheita de soja 2022/23 alcançou 4,4% da área no Brasil até esta sexta-feira, ante 1,7% na semana anterior, mas com atraso comparado aos últimos anos, disse a consultoria Safras & Mercado, citando trabalhos mais lentos em Mato Grosso. Em igual período do ano passado, a colheita nacional estava em 11,3%, enquanto a média dos últimos cinco anos é de 6,2%, de acordo com os dados.
 
"Safras indica que a colheita no Mato Grosso, Estado com os trabalhos mais avançados, está em 14%, abaixo da média de 17,2% e em ritmo bem mais lento que na temporada passada, quando a colheita já envolvia 31%", disse a consultoria em nota.
 
Paraná e Goiás aparecem com 2% da safra colhida. No caso dos paranaenses, o percentual colhido é inferior à média histórica de 7%, mas em Goiás o número está praticamente em linha com a média.
 
Chuva atrasa colheita em MT

Os produtores de soja colheram 13,61% da área cultivada na safra 2022/23 de Mato Grosso, avanço de 7,71 pontos percentuais em uma semana, mas atrás da média histórica para o período, de 20,23%, informou nesta sexta-feira o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
 
Os trabalhos também estão atrasados em relação ao mesmo intervalo do ciclo anterior, quando o plantio foi mais acelerado e 31,82% das áreas já estavam colhidas, mostraram os dados. A ocorrência de chuvas contribuiu para postergar a retirada dos grãos do campo em 2022/23.
 
Na temporada atual, as regiões mato-grossenses com a colheita mais adiantada são a oeste (21,01%) e o médio-norte (19,64%), enquanto os trabalhos mais lentos estão no nordeste do maior produtor nacional da oleaginosa, com apenas 3,61% colhidos.
 
O andamento da colheita nas lavouras de soja atinge diretamente o plantio de segunda safra de milho e algodão, onde o cenário também é de atraso comparado a anos anteriores. Para o milho segunda safra, o Imea sinaliza plantio de 5,97% da área em Mato Grosso, contra média histórica de 17,55% e 26,70% um ano antes.
 
Analistas do banco Santander afirmaram em nota que as informações sobre a colheita do Estado são negativas para o mercado. "Os dados atualizados indicam que tanto a colheita da soja quanto a semeadura do milho segunda safra estão atrasadas, confirmando as preocupações com as fortes chuvas na região que estão causando atrasos", disseram eles.
 
A expectativa do banco é que consequências negativas decorrentes do atraso na semeadura da safrinha serão percebidas principalmente nos volumes colhidos no segundo semestre deste ano.
 
O Santander ressaltou ainda que previsões meteorológicas atuais ainda apontam para chuvas significativas em Mato Grosso nas próximas semanas, especialmente no centro-norte --mas não tão alarmantes como nas últimas semanas--, que podem continuar impactando a colheita da soja e o desenvolvimento da semeadura do milho segunda safra nessas áreas.
 
No algodão, cuja melhor janela climática para plantio é em janeiro, o Imea informou que 47,81% das áreas mato-grossenses já foram semeadas, percentual expressivo comparado ao milho, mas que está atrás da média histórica de 61,75%.
 
No mesmo período do ciclo anterior, quase 70% das lavouras de algodão estavam semeadas.

Fonte: Revista Globo Rural








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