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Lula adia definição sobre o Ministro da Agricultura e de novas pastas relacionadas


23/12/2022 - COOPERATIVISMO

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o Gabinete de Transição adiaram a definição do nome do próximo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apesar de haver nomeado mais 16 ministros na manhã de hoje. No total, 21 nomes da equipe de primeiro escalão já são conhecidos.
 
Durante a transmissão, realizada pelas mídias sociais de Lula, o futuro chefe do Executivo comentou que, ainda hoje, trabalhará para definir outros 13 nomes restantes a fim de anuncia-los até a próxima terça-feira, dia 27 de dezembro.
 
Uma informação de bastidores indica que Simone Tebet, que foi candidata a presidente nas últimas eleições e aderiu ao grupo de Lula, teria declinado o convite para tornar-se Ministra da Agricultura, já que visava a pasta de Desenvolvimento Social.
 
Com isso, as especulações em relação aos nomes mais cotados para o cargo de novo Ministro da Agricultura voltaram ao quadro inicial (Arnaldo Jardim, Blairo Maggi, Carlos Fávaro, Katia Abreu, Neri Geller e Nilson Leitão).
 
O que já se sabe até o momento é que, provavelmente, o Mapa será dividido em três ministérios. Além de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, secretarias do atual Mapa devem tornar-se ministérios independentes, como o ministério da Agricultura Familiar e Alimento Saudável e Ministério da Pesca.
 
Relatório final do Gabinete de Transição dedica capítulo ao agro
 
O Gabinete de Transição Presidencial também divulgou o relatório final sobre as prioridades para o próximo governo em todas as áreas, inclusive, o agronegócio. Neste relatório, está prevista a destinação de R$ 933,9 milhões em recursos adicionais ao Mapa no âmbito do Projeto de Lei Orçamentária 2023.
 
Confira os principais pontos:
 
1 - Agricultura, Pecuária e Abastecimento
 
- redução de 31% no orçamento discricionário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
 
- descaso ambiental prejudicou a imagem da agropecuária brasileira e seus investimentos em sustentabilidade.
 
- estoques públicos de alimentos foram reduzidos, déficit de capacidade de armazenamento de 89 milhões de toneladas no Brasil.
 
- Embrapa perdeu 27% de seus recursos.
 
- postergação na adoção de maiores percentuais de biocombustíveis
 
- seguro rural tornou-se insuficiente para culturas como arroz e feijão
- desmonte da defesa agropecuária, com redução real de 31% no orçamento
 
- aumento nas taxas de juros para financiamento do Plano Safra
 
- número de adidos agrícolas insuficiente
 
2 - Desenvolvimento agrário
 
- irresponsabilidade do governo federal nas políticas públicas voltadas à agricultura familiar
 
- flexibilizar do registro de defensivos junto ao congresso
 
- redução de recursos em 90% para seguro produtivo de diversas culturas
 
- volta do Brasil ao mapa da fome, inclusive no campo
 
- entre outras
 
3 - Pesca e Aquicultura
 
- desmonte atingiu fortemente a atividade, especialmente a pesca artesanal e a aquicultura familiar.
 
- redução de 98% nos orçamentos à atividade
 
- descontinuidade de programas de assistência técnica
 
- ausência de políticas para criar melhores condições de acesso às linhas de crédito para pescadores e aquicultores.
 
- entre outros

Fonte: news.agrofy.com.br








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