Rabobank vê queda de 3-5% na produção de carne suína brasileira em 2022
27/04/2022
- NOTÍCIAS DA COASC
O Rabobank alterou a sua previsão para o volume de produção brasileira de carne suína em 2022 para uma queda de 3% a 5% em relação a 2021, interrompendo fortes altas dos últimos dois anos, segundo informações divulgadas em podcast do banco Foco no Agronegócio.
A estimativa anterior do banco era de um aumento de 1% a 2% na produção de carne suína brasileira neste ano. Em 2021, houve uma alta de 9% na produção nacional de carne suína.
As exportações de carne suína do Brasil deverão cair entre 2% e 3%, impactadas pela redução nas compras da China.
Os embarques totais de carne suína brasileira tiveram queda de 6,3% em volume no primeiro trimestre deste ano e de 16,1% em receita.
A China reduziu as importações num cenário de menor demanda doméstica, diante das restrições relacionadas à covid-19, e de aumento no descarte de matrizes no país asiático.
“A nossa perspectiva é que neste segundo trimestre do ano a demanda chinesa continue realmente baixa, continue pressionada por esse cenário interno bastante desafiador em termos de produção”, disse o analista do Rabobank Wagner Yanaguizawa.
“Passando este segundo trimestre um pouco mais desafiador, a gente acredita que o cenário de consumo, de demanda da população chinesa, deva retornar a partir do segundo semestre.”
Apesar da queda nas compras chinesas, o país deverá continuar sendo o principal importador de carne suína do Brasil.
A estimativa anterior do banco era de um aumento de 1% a 2% na produção de carne suína brasileira neste ano. Em 2021, houve uma alta de 9% na produção nacional de carne suína.
As exportações de carne suína do Brasil deverão cair entre 2% e 3%, impactadas pela redução nas compras da China.
Os embarques totais de carne suína brasileira tiveram queda de 6,3% em volume no primeiro trimestre deste ano e de 16,1% em receita.
A China reduziu as importações num cenário de menor demanda doméstica, diante das restrições relacionadas à covid-19, e de aumento no descarte de matrizes no país asiático.
“A nossa perspectiva é que neste segundo trimestre do ano a demanda chinesa continue realmente baixa, continue pressionada por esse cenário interno bastante desafiador em termos de produção”, disse o analista do Rabobank Wagner Yanaguizawa.
“Passando este segundo trimestre um pouco mais desafiador, a gente acredita que o cenário de consumo, de demanda da população chinesa, deva retornar a partir do segundo semestre.”
Apesar da queda nas compras chinesas, o país deverá continuar sendo o principal importador de carne suína do Brasil.