Suinocultores pedem socorro
31/03/2022
- NOTÍCIAS DA COASC
A crise na suinocultura catarinense levou milhares de produtores independentes à Praça Central de Braço do Norte, nesta terça-feira (29), durante uma manifestação nacional organizada pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). O protesto pacífico foi transmitido ao vivo pelas redes sociais e houve distribuição gratuita de 10 toneladas de carne suína à população.
Com cruzes, caixões e menções aos diversos envolvidos na cadeia produtiva do setor, a ação tem o objetivo de chamar a atenção sobre o alto custo de produção e a desvalorização do quilo do suíno vivo, além de mostrar a desvalorização do trabalhador rural que não tem seu produto valorizado de forma justa. Além disso, a mobilização visa tornar pública a indiferença política diante das demandas urgentes do setor.
Conforme levantamento da ACCS, o prejuízo atual do suinocultor independente passa dos R$ 300,00 por animal vendido. Hoje, o preço pago pelo quilo do suíno vivo é de R$ 5,00 e o custo de produção passa dos R$ 8,00. Esse cenário desesperador ocorre em meio aos recordes de exportação da carne suína e da lucratividade em ascensão das maiores agroindústrias do Brasil.
Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da ACCS, agradeceu todas as entidades presentes e cobra mais atitudes das autoridades com ações efetivas e urgentes para auxiliar na retomada do fôlego à atividade. "Apesar da suinocultura estar em um bom momento nas exportações, gerando riqueza para ao Brasil, por outro lado o suinocultor está quebrando dentro da granja. A situação está insustentável. Nossos políticos precisam viabilizar os pleitos", frisa.
Em comum, as autoridades presentes no manifesto ressaltaram a qualidade da carne suína produzida pelos catarinenses merece ser apreciada. Ressaltaram ainda que é preciso valorizar os produtores e incentivar o consumo de carne suína, facilmente adaptada nos pratos do dia a dia.
Adir Engel, secretário de Agricultura de Braço do Norte, diz “Não se trata apenas da sobrevivência dos suinocultores, mas da população. Por isso iremos levar este manifesto para onde for preciso, pois todos precisam ser alertados”.
José Walter Dresch, presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), diz que está reafirmado o compromisso de estar junto aos produtores catarinenses na cobrança de medidas para melhorias no setor, para que a classe deixe de ser esquecida e ganhe ações efetivas para melhorar a vida das pessoas no campo.
O ato foi organizado pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), juntamente com o Núcleo Regional de suinocultores de Braço do Norte e região, além do Sindicato Rural de Braço do Norte e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
DISTRIBUIÇÃO DE CARNE
No intuito de incentivar o consumo de carne suína, os produtores independentes uniram forças e distribuíram 10 toneladas da proteína às pessoas presentes no manifesto. Mais de 100 suínos foram doados por suinocultores de todas as regiões produtivas, entidades representativas e parceiros do setor.
AUDIÊNCIA EM BRASÍLIA
Além de tentar mobilizar as autoridades catarinenses em torno da causa, os suinocultores também alinham o agendamento de uma audiência pública em Brasília para reunião com representantes nacionais. Ainda não há data acordada para o encontro, mas a ideia principal é conseguir um caminho justo para manter os suinocultores independentes na atividade.
A ideia é envolver a bancada de deputados e senadores catarinenses na união de forças, além de buscar respostas junto ao Ministério da Agricultura e à própria presidência que, segundo os suinocultores, "precisa estender a mão neste momento".
Com cruzes, caixões e menções aos diversos envolvidos na cadeia produtiva do setor, a ação tem o objetivo de chamar a atenção sobre o alto custo de produção e a desvalorização do quilo do suíno vivo, além de mostrar a desvalorização do trabalhador rural que não tem seu produto valorizado de forma justa. Além disso, a mobilização visa tornar pública a indiferença política diante das demandas urgentes do setor.
Conforme levantamento da ACCS, o prejuízo atual do suinocultor independente passa dos R$ 300,00 por animal vendido. Hoje, o preço pago pelo quilo do suíno vivo é de R$ 5,00 e o custo de produção passa dos R$ 8,00. Esse cenário desesperador ocorre em meio aos recordes de exportação da carne suína e da lucratividade em ascensão das maiores agroindústrias do Brasil.
Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da ACCS, agradeceu todas as entidades presentes e cobra mais atitudes das autoridades com ações efetivas e urgentes para auxiliar na retomada do fôlego à atividade. "Apesar da suinocultura estar em um bom momento nas exportações, gerando riqueza para ao Brasil, por outro lado o suinocultor está quebrando dentro da granja. A situação está insustentável. Nossos políticos precisam viabilizar os pleitos", frisa.
Em comum, as autoridades presentes no manifesto ressaltaram a qualidade da carne suína produzida pelos catarinenses merece ser apreciada. Ressaltaram ainda que é preciso valorizar os produtores e incentivar o consumo de carne suína, facilmente adaptada nos pratos do dia a dia.
Adir Engel, secretário de Agricultura de Braço do Norte, diz “Não se trata apenas da sobrevivência dos suinocultores, mas da população. Por isso iremos levar este manifesto para onde for preciso, pois todos precisam ser alertados”.
José Walter Dresch, presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), diz que está reafirmado o compromisso de estar junto aos produtores catarinenses na cobrança de medidas para melhorias no setor, para que a classe deixe de ser esquecida e ganhe ações efetivas para melhorar a vida das pessoas no campo.
O ato foi organizado pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), juntamente com o Núcleo Regional de suinocultores de Braço do Norte e região, além do Sindicato Rural de Braço do Norte e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
DISTRIBUIÇÃO DE CARNE
No intuito de incentivar o consumo de carne suína, os produtores independentes uniram forças e distribuíram 10 toneladas da proteína às pessoas presentes no manifesto. Mais de 100 suínos foram doados por suinocultores de todas as regiões produtivas, entidades representativas e parceiros do setor.
AUDIÊNCIA EM BRASÍLIA
Além de tentar mobilizar as autoridades catarinenses em torno da causa, os suinocultores também alinham o agendamento de uma audiência pública em Brasília para reunião com representantes nacionais. Ainda não há data acordada para o encontro, mas a ideia principal é conseguir um caminho justo para manter os suinocultores independentes na atividade.
A ideia é envolver a bancada de deputados e senadores catarinenses na união de forças, além de buscar respostas junto ao Ministério da Agricultura e à própria presidência que, segundo os suinocultores, "precisa estender a mão neste momento".