Petróleo dispara quase 10% e trabalha acima dos US$ 100 o barril pela 1ª vez desde 2014 após ataque
24/02/2022
- NOTÍCIAS DA COASC
Os preços do petróleo disparavam quase 10% nesta manhã de quinta-feira (24) nas bolsas externas, operando acima de US$ 100 o barril pela primeira vez desde 2014, depois que a Rússia atacou e elevou as preocupações sobre a oferta global do óleo.
Por volta das 07h30 (horário de Brasília), o petróleo WTI subia 8,98%, ou US$ 8,27 o barril, a US$ 100,37 o barril, com máxima de US$ 100,54 o barril sendo testada. Enquanto que o tipo Brent era cotado a US$ 102,11 o barril com valorização de 8,57%.
"A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador. Dado os baixos estoques e a diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento", disse à Reuters o analista do UBS Giovanni Staunovo.
A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, ofertando 35% de sua capacidade.
"Preocupações com a oferta também podem estimular a atividade de estocagem de petróleo, o que sustenta os preços", acrescentou o analista.
Depois do ataque russo, os Estados Unidos e a Europa prometeram sanções mais duras à Rússia em resposta. "Não é apenas o risco geopolítico que é o problema, mas a pressão adicional da oferta", disse Howie Lee, economista da OCBC.
Analistas ouvidos pela Reuters acreditam que o Brent permanecerá acima do patamar de US$ 100 por barril até que suprimentos alternativos significativos estejam disponíveis, por exemplo, da OPEP, xisto dos EUA ou Irã, com avanço nas negociações nucleares.
Por volta das 07h30 (horário de Brasília), o petróleo WTI subia 8,98%, ou US$ 8,27 o barril, a US$ 100,37 o barril, com máxima de US$ 100,54 o barril sendo testada. Enquanto que o tipo Brent era cotado a US$ 102,11 o barril com valorização de 8,57%.
"A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador. Dado os baixos estoques e a diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento", disse à Reuters o analista do UBS Giovanni Staunovo.
A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, ofertando 35% de sua capacidade.
"Preocupações com a oferta também podem estimular a atividade de estocagem de petróleo, o que sustenta os preços", acrescentou o analista.
Depois do ataque russo, os Estados Unidos e a Europa prometeram sanções mais duras à Rússia em resposta. "Não é apenas o risco geopolítico que é o problema, mas a pressão adicional da oferta", disse Howie Lee, economista da OCBC.
Analistas ouvidos pela Reuters acreditam que o Brent permanecerá acima do patamar de US$ 100 por barril até que suprimentos alternativos significativos estejam disponíveis, por exemplo, da OPEP, xisto dos EUA ou Irã, com avanço nas negociações nucleares.