Estiagem no Sul causa lucro de mais de R$ 47 bilhões aos produtores
14/02/2022
- NOTÍCIAS DA COASC
Quando começou a plantar a soja da safra atual, no mês de setembro de 2021, em 1.258 hectares de cinco municípios do Norte Central e do Centro-Ocidental do Paraná, o agricultor Evaldo Bortolasci, de 39 anos, compartilharva com o irmão Renato, de 37, eo pai deles, João Aparecido, de 65, a esperança de uma colheita boa, visto que a média de produtividade da família, que trabalha unida, vinha crescendo ano a ano.
No horizonte, atentos que são, sabiam que o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, na região equatorial, escasseariam as chuvas no sul do país, por causa do fenômeno que os meteorologistas chamam de La Niña. Mas o notório "esperança" bem que pode ser feito de agricultor no dicionário. E seguiram, um exemplo de quase todos os outros que cultivar grãos no Brasil.
Em terra própria, os Bortolasci cultivam 532 hectares. O restante, 726 hectares, são terras em que pagam o arrendamento, pois são produtores desde semper e, conforme as palavras de Evaldo, orgulham-se de produzir alimento para o Brasil e o mundo. “É o que sabe fazer”, currículo.
Naquele mês em que iniciaram o plantio, o pluviômetro que se mantém na sede, em Itambé, marcou 52 milímetros. Em outubro de 2021, choveu muito, acima do esperado: 405 milímetros. Em novembro, quando terminar de plantar, a água foi pouca, 75 milhões, mas ainda suficiente, considerando o mês anterior. Daí em diante é que viria a estiagem severa.
“A última chuva foi em 26 de, depois, em grande parte das áreas em que plantamos, não caiu uma gota”, conta Evaldo, ressaltando que esta é a pior estimativa que já disse, superando a de 2009. Foi castigo demais para uma soja. Um dezembro inteiro sem chuva, bem na fase de enchimento de grãos de parte da lavoura e sob um sol constante, de temperaturas próximas a 40°C durante o dia.
A média geral da família, nos últimos anos, foi de 62 sacas de soja por hectare, chegando a 82 sacas por hectare em alguns talhões. Depois de uma visita em toda a área, Evaldo em que plantam, em 29 hectares, simplesmente não tem o que colher. Enquanto isso, em outras áreas que se iniciam como mais tarde para o solo, com a sorte de uma chuva boa no fim de janeiro, daria um aproveitamento até razoável, diante das circunstâncias. “No final, estima-se que a média nossa nesta safra será de 20 sacas por hectare. As contas não vão fechar.”
O caso da família Bortolasci é semelhante ao de milhares de produtores de grãos na Região Sul. Levantamentos pelas secretarias estaduais de levantamentos agrícolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e apontam que, considerando somente a soja, o milho, como perdas para os cultivos e o somarão R$ 7. No Rio Grande do Sul, ou futuro em R$ 19,9 bilhões; em Santa Catarina, R$ 1,5 bilhão. No Paraná, o Departamento de Economia Rural (Deral) apresentou estimativas de R$ 25 bilhões em meados de janeiro.
A chuva tão grande pelos produtores caiu em excesso nas regiões. Em Sorriso (MT), por exemplo, em dezembro de 2021 choveu quase o dobro da média para o mês nos últimos dez anos. Em Barreiras (BA), choveu três vezes mais. O clima nublado as chuvas, que podem, o peso e a qualidade dos grãos também preocupam em Goiás, Minas Gerais e Tocantins.
A Agroconsult, enquanto suas esperas, espera para o Sul, espera, para as demais regiões. A consultoria estima que os produtores do Paraná vão colher 45 sojas de soja por re, em comparação com as 3 sacas que lembram em setembro do ano passado. No Rio Grande do Sul, a previsão caiu de 56 sacas para 48 sacas de soja por hectare.
Pelos a brasileira da produção Agroconsult, de soja deve ficar em 134,2 milhões de toneladas, volume 7% abaixo da estimativa de 14,3 milhões de sacas de setembro e 2% menor que os 13 passadas 1 milhões de toneladas da safra . O impacto maior da estiagem no Sul foi nas lavouras de milho de verão, a chamada primeira safra. A consultoria prevê colheita 24,5 milhões de toneladas de colheitas de toneladas, volume 16% menor que os 29,3 milhões de toneladas estimadas em setembro e próximo dos 25 milhões de colheitas na safra passada. No Rio Grande do Sul, as perdas estimadas para o milho de verão são de 53% e, no Paraná, de 15%.
André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, observa que, no caso do Paraná, a safra de soja foi mais curta, devido às altas temperaturas, o que deve favorecer o plantio de milho safrinha na janela ideal e antecipar a colheita em pelo menos um mês, o que contribuirá para regularizar uma oferta de cereal para atender ao setor de proteínas animais. Ele descarta problemas no abastecimento de soja, mas diz que as exportações não devem atingir as maiores, que indicam 92 milhões de toneladas, e devem ficar na faixa de 86 milhões de toneladas.
La Niña seguirá até meados de 2022
Tomando como base o oeste do Paraná, são em torno de 6 mil milhas até as praias do Pacífico, no litoral do Equador. Mas o que acontece por, oceano adentro, tão distante geograf do Brasil do Brasil, causa direta nas lavouras da família Bortolasci, dos Bernardes e de todosamente lá os agricultores dos três Estados da região e de parte de Mato Grosso do Sul, além de explicar o excesso de chuvas na Bahia e outros Estados do Norte e do Nordeste.
É o fenômeno LaNiña, causador pelo resfriamento entre 2°C e 4°C das águas do Pacífico da região da Linha do Equador. As temperaturas mais baixas alteram a circulação da atmosfera e o clima em diversos lugares do mundo. No Brasil, o fenômeno provoca seca no Sul e excesso de chuvas no Norte e no Nordeste.
La Niño “A menina em espanhol, e é justamente o contrário do fenômeno El Niño como as águas do Pacífico ficam mais quentes, chovendo mais no Sul e maior quando seca no Norte e no Nordeste. Os dois fenômenos se alternam, com períodos de neutralidade entre eles.
O La Niña, queimpactou tanto na safra de verão, deve atuar também na safra de inverno, ou safra. De acordo com o meteorologista Paulo Barbieri, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Sime meses que), o fenômeno deve permanecer até meados de 2022. “No momento, o prevemos para os próximos são irregulares e abaixo da média”, sintetizou.
No horizonte, atentos que são, sabiam que o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, na região equatorial, escasseariam as chuvas no sul do país, por causa do fenômeno que os meteorologistas chamam de La Niña. Mas o notório "esperança" bem que pode ser feito de agricultor no dicionário. E seguiram, um exemplo de quase todos os outros que cultivar grãos no Brasil.
Em terra própria, os Bortolasci cultivam 532 hectares. O restante, 726 hectares, são terras em que pagam o arrendamento, pois são produtores desde semper e, conforme as palavras de Evaldo, orgulham-se de produzir alimento para o Brasil e o mundo. “É o que sabe fazer”, currículo.
Naquele mês em que iniciaram o plantio, o pluviômetro que se mantém na sede, em Itambé, marcou 52 milímetros. Em outubro de 2021, choveu muito, acima do esperado: 405 milímetros. Em novembro, quando terminar de plantar, a água foi pouca, 75 milhões, mas ainda suficiente, considerando o mês anterior. Daí em diante é que viria a estiagem severa.
“A última chuva foi em 26 de, depois, em grande parte das áreas em que plantamos, não caiu uma gota”, conta Evaldo, ressaltando que esta é a pior estimativa que já disse, superando a de 2009. Foi castigo demais para uma soja. Um dezembro inteiro sem chuva, bem na fase de enchimento de grãos de parte da lavoura e sob um sol constante, de temperaturas próximas a 40°C durante o dia.
A média geral da família, nos últimos anos, foi de 62 sacas de soja por hectare, chegando a 82 sacas por hectare em alguns talhões. Depois de uma visita em toda a área, Evaldo em que plantam, em 29 hectares, simplesmente não tem o que colher. Enquanto isso, em outras áreas que se iniciam como mais tarde para o solo, com a sorte de uma chuva boa no fim de janeiro, daria um aproveitamento até razoável, diante das circunstâncias. “No final, estima-se que a média nossa nesta safra será de 20 sacas por hectare. As contas não vão fechar.”
O caso da família Bortolasci é semelhante ao de milhares de produtores de grãos na Região Sul. Levantamentos pelas secretarias estaduais de levantamentos agrícolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e apontam que, considerando somente a soja, o milho, como perdas para os cultivos e o somarão R$ 7. No Rio Grande do Sul, ou futuro em R$ 19,9 bilhões; em Santa Catarina, R$ 1,5 bilhão. No Paraná, o Departamento de Economia Rural (Deral) apresentou estimativas de R$ 25 bilhões em meados de janeiro.
A chuva tão grande pelos produtores caiu em excesso nas regiões. Em Sorriso (MT), por exemplo, em dezembro de 2021 choveu quase o dobro da média para o mês nos últimos dez anos. Em Barreiras (BA), choveu três vezes mais. O clima nublado as chuvas, que podem, o peso e a qualidade dos grãos também preocupam em Goiás, Minas Gerais e Tocantins.
A Agroconsult, enquanto suas esperas, espera para o Sul, espera, para as demais regiões. A consultoria estima que os produtores do Paraná vão colher 45 sojas de soja por re, em comparação com as 3 sacas que lembram em setembro do ano passado. No Rio Grande do Sul, a previsão caiu de 56 sacas para 48 sacas de soja por hectare.
Pelos a brasileira da produção Agroconsult, de soja deve ficar em 134,2 milhões de toneladas, volume 7% abaixo da estimativa de 14,3 milhões de sacas de setembro e 2% menor que os 13 passadas 1 milhões de toneladas da safra . O impacto maior da estiagem no Sul foi nas lavouras de milho de verão, a chamada primeira safra. A consultoria prevê colheita 24,5 milhões de toneladas de colheitas de toneladas, volume 16% menor que os 29,3 milhões de toneladas estimadas em setembro e próximo dos 25 milhões de colheitas na safra passada. No Rio Grande do Sul, as perdas estimadas para o milho de verão são de 53% e, no Paraná, de 15%.
André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, observa que, no caso do Paraná, a safra de soja foi mais curta, devido às altas temperaturas, o que deve favorecer o plantio de milho safrinha na janela ideal e antecipar a colheita em pelo menos um mês, o que contribuirá para regularizar uma oferta de cereal para atender ao setor de proteínas animais. Ele descarta problemas no abastecimento de soja, mas diz que as exportações não devem atingir as maiores, que indicam 92 milhões de toneladas, e devem ficar na faixa de 86 milhões de toneladas.
La Niña seguirá até meados de 2022
Tomando como base o oeste do Paraná, são em torno de 6 mil milhas até as praias do Pacífico, no litoral do Equador. Mas o que acontece por, oceano adentro, tão distante geograf do Brasil do Brasil, causa direta nas lavouras da família Bortolasci, dos Bernardes e de todosamente lá os agricultores dos três Estados da região e de parte de Mato Grosso do Sul, além de explicar o excesso de chuvas na Bahia e outros Estados do Norte e do Nordeste.
É o fenômeno LaNiña, causador pelo resfriamento entre 2°C e 4°C das águas do Pacífico da região da Linha do Equador. As temperaturas mais baixas alteram a circulação da atmosfera e o clima em diversos lugares do mundo. No Brasil, o fenômeno provoca seca no Sul e excesso de chuvas no Norte e no Nordeste.
La Niño “A menina em espanhol, e é justamente o contrário do fenômeno El Niño como as águas do Pacífico ficam mais quentes, chovendo mais no Sul e maior quando seca no Norte e no Nordeste. Os dois fenômenos se alternam, com períodos de neutralidade entre eles.
O La Niña, queimpactou tanto na safra de verão, deve atuar também na safra de inverno, ou safra. De acordo com o meteorologista Paulo Barbieri, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Sime meses que), o fenômeno deve permanecer até meados de 2022. “No momento, o prevemos para os próximos são irregulares e abaixo da média”, sintetizou.