‘Produtor vai ficar sem financiamento e terá que buscar opções mais caras’
08/02/2022
- NOTÍCIAS DA COASC
Na segunda-feira (7), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendeu as contratações de crédito rural para a safra 2021/22. A medida pegou o setor produtivo de surpresa, provocando incerteza sobre o financiamento da safra.
Para o consultor jurídico e ex-secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), José Carlos Vaz, faltou uma condução melhor dos recursos para o crédito rural.
“Essa decisão é fruto de descoordenação do governo na gestão da política agrícola, que já começou o Plano Safra com problemas, com a suspensão de outras linhas. O produtor vai ser afetado, pois o recurso do plano agrícola acabou, mas a safra não”.
“O produtor vai ficar sem financiamento e terá que buscar opções mais caras. Ele que já está endividado por conta da estiagem, ainda vai ter aumento do custo do financiamento”, complementa Vaz.
Diante da suspensão temporária dos recursos, Vaz recomenda ao produtor reduzir os gastos com insumos e buscar outras alternativas, como barter ou CPRs.
Já na avaliação do diretor de agronegócio do Itaú BBA, Pedro Fernandes, a CPR pode ser uma opção, mas que diante da alta nos juros aumenta o valor do crédito rural.
“A suspensão anunciada se soma a outras dificuldades que já vínhamos observando para acessar o crédito rural. Isso vai prejudicar a captação de recursos para o início do novo Plano Safra em julho”, avalia.
Para o consultor jurídico e ex-secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), José Carlos Vaz, faltou uma condução melhor dos recursos para o crédito rural.
“Essa decisão é fruto de descoordenação do governo na gestão da política agrícola, que já começou o Plano Safra com problemas, com a suspensão de outras linhas. O produtor vai ser afetado, pois o recurso do plano agrícola acabou, mas a safra não”.
“O produtor vai ficar sem financiamento e terá que buscar opções mais caras. Ele que já está endividado por conta da estiagem, ainda vai ter aumento do custo do financiamento”, complementa Vaz.
Diante da suspensão temporária dos recursos, Vaz recomenda ao produtor reduzir os gastos com insumos e buscar outras alternativas, como barter ou CPRs.
Já na avaliação do diretor de agronegócio do Itaú BBA, Pedro Fernandes, a CPR pode ser uma opção, mas que diante da alta nos juros aumenta o valor do crédito rural.
“A suspensão anunciada se soma a outras dificuldades que já vínhamos observando para acessar o crédito rural. Isso vai prejudicar a captação de recursos para o início do novo Plano Safra em julho”, avalia.