Coasc negocia compra de milho com a Cargill
28/07/2016
- NOTÍCIAS DA COASC
A crise na suinocultura tem dificultado o trabalho nas propriedades desde o início deste ano, quando o custo de produção começou a inflacionar, motivado principalmente pela elevação do preço do milho, insumo que corresponde a 70% na composição da ração animal. Nos primeiros seis meses de 2016, o valor da saca do grão subiu 33%, sendo comercializada a R$ 62 em algumas regiões do Estado. Além do preço alto, os produtores de suínos têm dificuldades para encontrar o cereal no mercado interno, já que a desvalorização do real frente ao dólar alavancou as exportações do insumo.
Mesmo diante de todas as adversidades, a Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses (Coasc) se empenha para fazer bons negócios e beneficiar os 50 cooperados com produtos de qualidade e bons preços. Na terça-feira (26), executivos da Cargill apresentaram aos cooperados da Coasc suas condições de vendas de milho e soja para mercado futuro.
A cooperativa realizou um levantamento do volume necessário de cereais e o contrato de compra deve ser consolidado nos próximos dias. “Todos que participaram gostaram das propostas. Nós vamos fortalecer a compra futura com o mercado interno”, analisa o presidente da Coasc, Losivanio Luiz de Lorenzi.
Mesmo diante de todas as adversidades, a Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses (Coasc) se empenha para fazer bons negócios e beneficiar os 50 cooperados com produtos de qualidade e bons preços. Na terça-feira (26), executivos da Cargill apresentaram aos cooperados da Coasc suas condições de vendas de milho e soja para mercado futuro.
A cooperativa realizou um levantamento do volume necessário de cereais e o contrato de compra deve ser consolidado nos próximos dias. “Todos que participaram gostaram das propostas. Nós vamos fortalecer a compra futura com o mercado interno”, analisa o presidente da Coasc, Losivanio Luiz de Lorenzi.
Losivanio também avalia que o mercado de grãos no país está em oscilação, de modo que a cooperativa precisa estar organizada com estocagem de grãos. “Precisamos aproveitar a boa ocasião para fazer essas compras futuras já que a safra está sendo colhida e os preços estão menores. Isso faz com que a gente tenha um equilíbrio dos nossos custos, já que não controlamos o mercado de vendas de suínos e nem da compra de cereal”.
O gerente regional de negócios da Cargill, Luciano Vieira, enaltece a reunião com os cooperados da Coasc e garante que empresa visa colaborar com o desenvolvimento dos suinocultores. “Somos um suporte neste cenário desafiador”.
Conforme Alessandro Spricigo, coordenador técnico da Cargill, a empresa pode fornecer milho aos cooperados provenientes de várias partes do mercado interno ou de países do Mercosul. “Hoje temos um milho de boa qualidade vindo do Paraguai. Acredito que esse deve ser o cereal que chegará aos produtores neste momento”.
Portas que se abrem
Para o cooperado e secretário da Coasc Adriano Tessaro, de Lacerdópolis, região Meio-Oeste de Santa Catarina, a reunião com os representantes da Cargill mostra a credibilidade da Coasc no mercado. “Essa é mais uma porta que se abre para nós neste momento de dificuldade para encontrar grão. O preço que eles apresentaram é razoável. Não é o que gostaríamos de pagar, mas diante do mercado atual, a proposta deve ser pensada com carinho e precisamos fechar contrato”.
A importância da Coasc
Com 300 matrizes em ciclo completo, Tessaro avalia que a cooperativa tem sido um diferencial para permanecer na atividade. “Eu sou um pequeno produtor, de modo que o meu poder de barganha é praticamente zero. Agora somada a minha pequena quantia com os demais, a Coasc consegue preços melhores para todos. A cooperativa está fazendo a diferença para a nossa propriedade permanecer ativa. Eu acredito que a Coasc tem tudo para crescer e se tornar uma das maiores do Estado”.
O gerente regional de negócios da Cargill, Luciano Vieira, enaltece a reunião com os cooperados da Coasc e garante que empresa visa colaborar com o desenvolvimento dos suinocultores. “Somos um suporte neste cenário desafiador”.
Conforme Alessandro Spricigo, coordenador técnico da Cargill, a empresa pode fornecer milho aos cooperados provenientes de várias partes do mercado interno ou de países do Mercosul. “Hoje temos um milho de boa qualidade vindo do Paraguai. Acredito que esse deve ser o cereal que chegará aos produtores neste momento”.
Portas que se abrem
Para o cooperado e secretário da Coasc Adriano Tessaro, de Lacerdópolis, região Meio-Oeste de Santa Catarina, a reunião com os representantes da Cargill mostra a credibilidade da Coasc no mercado. “Essa é mais uma porta que se abre para nós neste momento de dificuldade para encontrar grão. O preço que eles apresentaram é razoável. Não é o que gostaríamos de pagar, mas diante do mercado atual, a proposta deve ser pensada com carinho e precisamos fechar contrato”.
A importância da Coasc
Com 300 matrizes em ciclo completo, Tessaro avalia que a cooperativa tem sido um diferencial para permanecer na atividade. “Eu sou um pequeno produtor, de modo que o meu poder de barganha é praticamente zero. Agora somada a minha pequena quantia com os demais, a Coasc consegue preços melhores para todos. A cooperativa está fazendo a diferença para a nossa propriedade permanecer ativa. Eu acredito que a Coasc tem tudo para crescer e se tornar uma das maiores do Estado”.