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Setor de proteínas do Brasil vive um bom momento, diz Ricardo Santin


27/10/2021 - NOTÍCIAS DA COASC

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, foi o convidado desta edição do Canal Rural Entrevista, programa que agora está em novo horário na grade de programação. A atração pode ser acompanha todas as terças-feiras, a partir das 18h30.
 
Entre os temas discutidos nesta entrevista: o bom momento das exportações de proteínas, a abertura de novos mercados, a preocupação com a peste suína africana (PSA) e a sustentabilidade.
 
Sobre 2021, a ABPA projeta um crescimento de 6% na produção de carne suína; 3,5% de carne de frango e 2% de ovos. Sobre as exportações, o crescimento deve ser de 13% nos suínos; 7,5% no frango.
 
No caso do setor de ovos, uma curiosidade. O consumo da proteína chegará a 255 unidades per capita em 2021, um recorde. Ao todo, o país deverá produzir 54,503 bilhões de unidades. “São 1.700 ovos por segundo”, contou Santin.
 
Na entrevista, o presidente da ABPA disse que a expectativa do setor com o ano é positiva. “Estamos aumentando as exportações e aumentando a oferta no mercado interno. Cresce o consumo de proteína de aves, ovos e suínos no Brasil. No exterior, devemos bater recordes no frango e nos suínos”.
 
Sanidade
 

Confirmada nas Américas neste ano (focos no Haiti e na República Dominicana), a peste suína africana também foi um dos assuntos abordados.
 
Segundo Santin, o setor trabalha com muito cuidado. “Foi criado um grupo especial de prevenção com 18 países da América Latina e mais de 23 entidades na América Latina. Temos o apoio do Ministério da Agricultura, da ministra Tereza Cristina, neste trabalho de prevenção. Faz muito tempo que não temos nenhum caso no Brasil e queremos manter assim. Queremos manter os nossos 90 mercados abertos”, disse.
 
China
 
Sobre a dependência do mercado chinês, destino de quase 58% das exportações de carne suína em 2021, Santin diz que quando ex-presidente da ABPA Francisco Turra assumiu a entidade, o Brasil exportava carne suína para 70 mercados; e que envia para a proteína para 93.
 
Segundo Santin, o Brasil vende muito para a China, não é dependente dela. “Continuamos trabalhando e buscando a abertura de novos mercados, como o Canadá, o México, a Europa. Estamos fazendo isso para quando a China diminuir a demanda, nós termos opções para vender. Aliás, atualmente, nós temos o Chile como o segundo maior comprador de carnes do Brasil. E diferente da China, é um mercado que paga melhor. E quem paga melhor, leva mais. Se a China deixar de comprar, com certeza teremos alternativas para vender a nossa carne, inclusive no mercado interno”, afirmou.
 
Inflação
 
Segundo o presidente da ABPA, o setor está ‘infelizmente’ repassando custos que não são do setor. “O que está acontecendo? Nós aumentamos a disponibilidade no mercado interno; é verdade que as exportações aumentaram, mas a oferta no mercado doméstico também. Agora, o milho e o farelo de soja, que são a base da produção de proteínas, aumentaram mais de 100% e 60%, então esse é o repasse. A inflação é complicada, mas há sim uma mudança de patamar de preços. Se a gente não quiser manter o equilíbrio da oferta, teria que diminuir a produção do mercado interno”.
 
De acordo com Santin, quando a pandemia começou, o setor não deixou de produzir e nem fechou fábricas. “Esse repasse que deve ficar ainda maior se deve ao preço do milho e do farelo de soja”.

Confira o vídeo:


Fonte: Canal Rural








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